ALM promove encontro entre o Comitê de Gerenciamento da Bacia Hidrográfica da Lagoa Mirim e Canal São Gonçalo e órgãos federais sobre a Hidrovia Uruguai-Brasil

A Agência de Desenvolvimento da Lagoa Mirim (ALM) promoveu no dia 11 de abril o encontro entre o Comitê de Gerenciamento da Bacia Hidrográfica da Lagoa Mirim e Canal São Gonçalo e representantes dos órgãos federais do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA), da Agência Nacional de Transportes Aquaviários (ANTAQ) e do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT), visita técnica IBAMA para obtenção do licenciamento da dragagem e sinalização da Hidrovia Uruguai-Brasil – Lagoa Mirim e Canal São Gonçalo, pelo DNIT. Um compromisso assumido pelos governos dos dois países no avanço para implementação de novo eixo da integração entre Uruguai e Brasil.

O encontro presencial ocorreu no âmbito da I Reunião ordinária do Comitê da Lagoa Mirim e teve como pauta a construção da Hidrovia Brasil-Uruguai. O diretor da ALM, Prof. Gilberto Loguercio Collares, iniciou a reunião ressaltando a importância de promover o diálogo entre os atores federais com os atores locais e da sociedade civil, acerca dos múltiplos usos da água na Lagoa Mirim, e neste caso específico, para navegação. A ALM, como membro da Comissão Mista Brasileiro-Uruguaia para o desenvolvimento da Lagoa Mirim (CLM), tem participado ativamente das reuniões e colaborado nos trabalhos de coleta de dados no âmbito da Secretaria Técnica da Hidrovia BR-UY, vinculada à CLM.

Dentre os assuntos discutidos na reunião junto ao Comitê, destacaram-se os possíveis impactos do projeto nas atividades atualmente desenvolvidas na bacia hidrográfica, como o tráfego gerado pelas embarcações nos níveis de água da Lagoa Mirim; as regras para captação de água para irrigação em ambos os países; as obras de dragagem e os levantamentos batimétricos da Lagoa Mirim; e as preocupações quanto aos impactos ambientais na região, tais como a eutrofização.

Nesse sentido, as percepções e diálogos apontaram para os bons caminhos, que o projeto deverá alcançar seus propósitos, já que o permanente monitoramento por parte do Estado brasileiro deverá estar presente em todas as fases, desde a instalação das estratégias iniciais até a operação da Hidrovia, garantindo a sustentabilidade do empreendimento.

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